JEJUM, ESMOLA E ORAÇÃO

 

Estamos no período da Quaresma, tempo litúrgico, em que a Igreja nos convida para um exame de consciência e conversão. As práticas, recomendadas pela Igreja neste “tempo”, possuem uma dimensão de reconciliação, e busca contínua do desapego e de se assumir um “novo homem”.

A primeira delas é chamada de mortificação, abstinência, ou JEJUM. As três expressões servem para indicar o processo de educação da vontade. Moderar o uso do alimento, escolher práticas que orientem nossas próprias vontades. Muitos o fazem por motivos de saúde ou por razões estéticas, enquanto nós desejamos fazê-lo para a educação da vontade e para partilhar o fruto do jejum com as pessoas necessitadas. Esta pratica nos ajuda a vencer as tentações malignas, através da plenitude do Espirito Santo reconhecida em nossas vidas.
A segunda pratica recomendada ao tempo quaresmal, é a ESMOLA, uma união com Deus através da virtude da caridade, em um gesto concreto: “Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.” (1Cor 13,13). A esmola nos remete ao exercício da misericórdia espiritual e corporal: aconselhar, consolar, dar o que comer a quem tem fome, vestir os nus, visitar os doentes.

A quaresma é o tempo favorável para a ORAÇÃO, pois só vivendo uma realidade de oração, é que iremos compreender a vontade de Deus para nossa vida, e assim, amar a sua vontade. E é neste contato de intimidade, que ele nos convida a uma vida de entrega, e em Jesus se revela como um Pai amoroso que quer cada vez mais a presenças de seus filhos e filhas, rezando mais e rezando melhor!

Seguindo esses passos, nos abrindo a ação do Espírito Santo estaremos vivendo uma verdadeira quaresma, voltando assim para a casa do Pai e experimentar o seu abraço amoroso.

A paz de Jesus!

David Miranda, agente da PASCOM