terça-feira, 7 de abril de 2015

Confissão




Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, além do perdão dos pecados conferido pelo Batismo, é necessário o sacramento da penitência porque a nova vida da graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado isto é, a concupiscência. Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos batizados que pelo pecado se afastaram d’Ele. 
Os atos do penitente são: um diligente exame de consciência; a contrição ou arrependimento, que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado. Por isso, devem ser confessados todos os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois de um diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.
No tempo em que frequentávamos a catequese paroquial, aprendemos que o pecado é, acima de tudo, uma grave ofensa a Deus, uma ruptura da comunhão com Ele e com a Igreja.

Gabriel Miranda, Agente da Pascom

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