Segundo o Compêndio do
Catecismo da Igreja Católica, além do perdão dos pecados conferido
pelo Batismo, é necessário o sacramento da penitência porque a
nova vida da graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fragilidade da natureza
humana nem a inclinação para o pecado isto é, a concupiscência. Cristo instituiu
este sacramento para a conversão dos batizados que pelo pecado se afastaram
d’Ele.
Os atos do penitente são: um
diligente exame de consciência; a contrição ou arrependimento, que é perfeita,
quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros
motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste
na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o
cumprimento de certos atos de penitência, que o confessor impõe ao penitente
para reparar o dano causado pelo pecado. Por isso, devem ser confessados todos
os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois de um
diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo
ordinário para obter o perdão.
No tempo em que frequentávamos a
catequese paroquial, aprendemos que o pecado é, acima de tudo, uma grave ofensa
a Deus, uma ruptura da comunhão com Ele e com a Igreja.
Gabriel Miranda, Agente
da Pascom
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